Quando a dor vira dom
É impressionante os sinais que o universo nos envia para mostrar o nosso propósito. Quando finalmente percebemos a mensagem, realizamos que os sinais vêm de tão lá de trás... Tenho uma mãe doente, uma mãe com Alzheimer. Uma doença que me retirou a mãe e lhe retirou a vida que lhe estaria destinada muito cedo, demasiado cedo. A minha mãe foi diagnosticada com Alzheimer aos 63 anos, sem hipótese de curtir a reforma dela como tanto ansiava. Até aos 66 anos foi uma evolução brutal, porque afinal, ela ainda era bastante nova para uma doença destas e a doença não perdoou. Com o meu pai já num caco, decidimos coloca la num lar. Lembro me até hoje (e acho que vou lembrar sempre) a dor física que me saía do peito. Uma dor que não cabia em mim, gritei tanto já cá fora depois de ter fingido que ia ficar tudo bem. Desde o internamento da minha mãe, o meu pai foi se afundando aos poucos e quando eu estava pronta para o resgatar, já era tarde de mais... No espaço de um ano fechei empresas aber